Plantas

Foto da Lilica e Penélope – feita por Selma D. Novaes.
É possível amar os cães, dar-lhes liberdade e ainda curtir um bom paisagismo no seu jardim? Claro que é! Mas é preciso uma boa dose de paciência para educar os cachorros e um toque de criatividade para preparar um jardim amigável para os bichos. Com certeza você também terá que aprender a lidar com a frustração de ver seus canteiros vez por outra completamente destruídos, mas isso faz parte do processo. Prepare-se psicologicamente para estes eventos e mãos à obra. O texto abaixo está na forma de dicas, espero que você possa aproveitá-las. Se não todas, pelo menos algumas.
Se você tiver espaço, crie um jardim dentro de um jardim. Um espaço apropriado para o seu cachorro curtir o ar livre pode ser a solução para diverti-lo e ao mesmo tempo resguardar suas flores. Cerque uma área com sombra, com uma bela cerca de madeira ou ferro e inclua atrativos interessantes para o seu cachorro, como seus brinquedos favoritos, uma plataforma elevada para curtir a paisagem e quem sabe até uma mini-pista de “agility”. Cubra a superfície com materiais atóxicos, como lascas de madeira, folhas secas ou até mesmo uma mistura de areia e terra, ideal para os peludos que gostam de cavar.
Os cães adoram brincar com folhas e flores secas.
Não deixe os cães soltos no jardim sem supervisão, principalmente se forem jovens. Um canil pode ser uma boa idéia para resguardar o jardim enquanto você não pode supervisioná-los. Mas não os deixe trancados o dia todo, assim você não terá oportunidade de educá-los. Solte-os e brinque com eles no jardim sempre que puder.
Os cães adoram correr ao longo das cercas, grades e portões, portanto reserve este espaço para eles, colocando algum tipo de pavimento para formar o caminho, ao invés de belos canteiros floridos. Ao plantar uma árvore ou arbusto, cerque-o com tela ou outro material de forma que ela tenha sossego durante os primeiros anos do seu crescimento. O mesmo vale para quando o seu cachorro teimar em não usar o caminho que você fez e inventar o seu próprio caminho. Observe, seja esperto e crie o caminho por onde o seu cão costuma passar. Delimitar os canteiros com cerquinhas de madeira, pedras e tijolinhos também podem ajudar a manter o interesse dos cães afastados dos seus canteiros de flores e hortaliças.
Brinquedos são excelentes para distrair os filhotes.
A pavimentação dos caminhos pode ser atrativa ou desinteressante para os cães. Bolachas de madeiras serão gostosas de caminhar, mas pedriscos podem incomodar as patinhas. Ao fazer um caminho no jardim, estimule seu cão a andar por ele, usando um pavimento agradável. O contrário também é válido. Um caminho desconfortável aos cães pode levar a um local que você não quer que eles visitem.
Jamais aplique agrotóxico em suas plantas se os cães tiverem livre acesso à elas. O mesmo vale para granulados contra lesmas ou formigas. Eles se assemelham à ração e podem ser extremamente tóxicos aos seus bichinhos. O mesmo vale para fertilizantes naturais à base de mamona. Evite também utilizar farinha de ossos ou estercos mal curtidos, pois estes produtos estimulam que se cãozinho revire a terra e assim ele poderá ingerir materiais perigosos.
Você pode usar belas cercas para separar áreas do jardim que não serão acessíveis aos cães.
Se você é adepto da compostagem, mantenha as pilhas longe do acesso dos cães. O material em decomposição muitas vezes contém inúmeras substâncias tóxicas, produzidas por fungos e bactérias. Não coloque produtos de origem animal ou restos de comida cozida na sua compostagem. Estes elementos exercem uma incrível atração sobre os cães.
Evite utilizar plantas tóxicas no jardim, a não ser que estas fiquem fora do alcance dos animais. Guarde bem mangueiras, ferramentas e fertilizantes, pois mastigar ou ingerir estes produtos é extremamente perigoso. Da mesma forma, mantenha lagos e piscinas protegidos do acesso dos cães, que possa se afogar se por acaso caírem na água.
Uma cerca móvel também poderá ser usada como canil. Mantendo os filhotes bagunceiros longe das flores enquanto você não está olhando.
Tente não fazer jardinagem enquanto o seu cachorro estiver olhando. Folhas recém cortadas e terra revirada são um convite à brincadeira e ele não vai entender que você está trabalhando, cuidando das plantas, ao invés de estar simplesmente cavoucando o jardim. Não idéias que podem se transformar em comportamentos desagradáveis de lidar depois.
Se ainda assim o seu cachorro fizer uma bagunça no quintal, de nada adiantará puni-lo após o feito. Corrija-o apenas se você pegá-lo no ato. É mais interessante usar um reforço positivo, recompensando pelo bom comportamento. Sempre que o cão for pego fazendo algo indesejável, redirecione à sua atenção para algo bom. Na maior parte das vezes, os cães fazem bagunça quando estão ociosos. Brinque com ele e ofereça brinquedos. Não os deixe por conta.
Cercar os canteiros com pedras ajuda a desencorajar escavações indevidas.
O gramado é umas das reclamações mais frequentes dos donos de cães. Manchas amareladas ou queimadas, ocasionadas pela urina dos cães é o pior problema. A urina é alcalina e contém sais que alteram o pH do solo. Infelizmente não há uma solução mágica para isso. O ideal é que você eduque seu cão desde pequeno a fazer xixi nos passeios diários ou em um banheiro apropriado para cães. Separando as coisas desde cedo, ele aprende que o gramado não é banheiro, mesmo sendo contra todos os instintos. libere o filhote no jardim depois dele ter feito as necessidades. Se o seu cachorro é mais velho e você não possibilidade de educá-lo agora, a melhor opção é irrigar bem a grama diariamente e se for possível, lavar imediatamente a área onde o animal urinou, antes que os efeitos da urina possam ser sentidos pela grama. Manter a grama saudável, hidratada e fertilizada com um bom composto orgânico, além de bem aparada, dá um nível de tolerância maior à urina dos cães.
Uma tática que, apesar de desagradável, funciona bem para a grande maioria dos cães que destrói canteiros, é a utilização de uma calda com as próprias fezes do animal. Diluir as fezes e espalhar a calda sobre as plantas irá tornar o canteiro um local repelente para o cachorro, que costuma detestar as próprias fezes. A idéia também pode ser aplicada para cães que gostam de cavar. Colocar as fezes nos buracos irá desencorajar o cachorro que costuma cavar. Jamais utilize essa tática em hortaliças, pelo perigo de contaminação das verduras e legumes com doenças e verminoses.
Um jardim de vasos é uma opção interessante não para pequenos espaços, como para quem tem cães.
Se nada der certo e o seu cachorro for implacável com as plantas, você ainda pode tentar ter um jardim com vasos e jardineiras, com algumas cestas suspensas para um charme maior (e maior proteção). Plantas bulbosas são uma boa pedida também, pois tem o ciclo mais curto, não ficando à mercê dos cães o ano todo, além de rebrotarem após serem machucadas.
Você vai ver que com o tempo, conforme seu cão for amadurecendo e apreendendo as regras da casa, a convivência entre plantas e animais ficará harmônica e agradável, não exigindo grandes esforços. Geralmente são os cães jovens, de até 3 anos, os mais destruidores. Você dificilmente verá um cachorro de 7 anos fazendo grandes bagunças no jardim. A paciência e a educação são fundamentais até alcançar estes momentos de paz.
Lista de Plantas Tóxicas para Cães:
Mamona (Ricinus communis)
Plantas interessantes (por serem resistentes ou atóxicas)
Equinácea (Echinacea purpurea)
Liríope (Liriope sp.)
Astilbe (Astilbe sp.)
http://www.jardineiro.net/jardinagem/jardim-bom-pra-cachorro.html
  • Gramas
Um tapete de grama bem conservado sempre chama a atenção. Por isso, é importante escolher a espécie de gramínea (Gramineae) adequada, levando em consideração a finalidade do espaço, o pisoteio, a luminosidade, o clima, o solo e a topografia. Segundo Eduardo Miranda, engenheiro agrônomo da empresa Grama Pontal, de Campo Grande, MS, a grama-esmeralda (Zoysia japonica) é a mais versátil, adaptando-se a praticamente todas as condições (inclusive, recintos esportivos), possui manutenção simples e não tolera sombreamento.
A são-carlos (Axonopus compressus) e a santo-agostinho (Stenotaphrum secundatum) ajustam-se ao clima frio e são delicadas ao pisoteio. Diferentemente dessas duas, a batatais (Paspalum notatum) tem folhagem larga e ótima resistência a pisadas.
A bermuda (Cynodum dactylum) é indicada para gramados esportivos de alta performance, tendo como particularidades recuperação rápida, alta tolerância ao pisoteio e muita maciez, devido às folhas finas.
TAPETE DE GRAMA SEMPRE VISTOSO
O ponto-chave de um tapete de grama verdejante está na frequência da rega, pois a falta ou o excesso de água é prejudicial. Em períodos de seca, pode-se molhá-la diariamente nos horários de menor incidência solar, ou seja, no início da manhã ou no final da tarde.
A adubação varia conforme o uso do local e o tipo de solo. Espaços residenciais, em geral, recebem fertilizante duas vezes ao ano para fortalecer a raiz, dando preferência para a formulação balanceada NPK 10-10-10.
A poda é o grande segredo para conseguir a aparência de tapete verde. "O primeiro corte é feito 30 dias depois do plantio. Posteriormente, basta aparar a cada 15 dias. No Verão o procedimento pode acontecer semanalmente, dependendo do crescimento", sugere Miranda. Não se deve podar mais que 30% da altura da folha. "Se a grama estiver muito alta, efetua-se o desbaste em duas etapas, com cinco dias de intervalo entre elas", emenda.
Para essa atividade, em terrenos planos são usadas máquinas de carrinho; as roçadeiras são apropriadas para locais acidentados. Nos dois casos, os equipamentos devem estar com a lâmina afiada e, ao final, é importante retirar todas as folhas cortadas para garantir a sanidade da planta.
Não é rara a ocorrência de falhas no gramado, que são preenchidas com a mesma espécie cultivada ou com a mistura de duas partes de areia e uma de matéria orgânica.
Um cuidado indicado para regiões que apresentam períodos de seca ou frio intenso é a cobertura do gramado com cerca de 3 cm de composto de areia e matéria orgânica (na proporção de dois para um). Para espalhar, pode-se utilizar um rodo de madeira. "Não se deve cobrir totalmente as folhas", frisa Miranda.
Mesmo com tanta atenção, a grama não está livre da ameaça de pragas e doenças. As mais comuns são as ervas daninhas, sobretudo, tiririca (Cyperus tuberosus) e barba-de-bode (Aristida Pallens). Outros seres nocivos são lagartas, formigas, besouros, fungos e bactérias. Por isso, é essencial ficar atento a qualquer modificação, como o surgimento de manchas arredondadas e folhas raspadas ou secas.
CONFIRA MAIS DETALHES SOBRE AS VARIEDADES
BATATAIS
Nativa do Brasil, a grama-batatais (Paspalum notatum) possui inflorescência típica em forma de V ou forquilha que se eleva acima da planta. É resistente a pisadas, à seca e a solos pobres. Não aprecia sombra, mas pode crescer bem à meia-sombra.
BERMUDAS
As folhas estreitas e de coloração verde-intenso da grama-bermudas (Cynodon dactylon) são macias e tolerantes ao pisoteio. Tem crescimento rápido, boa regeneração, suporta seca e altas temperaturas e deve ser mantida a pleno sol.
ESMERALDA
Originária do Japão, apresenta folhas estreitas e pequenas, que formam um tapete verde perfeito. A grama-esmeralda (Zoysia japonica) é apropriada para pleno sol e apresenta boa tolerância ao pisoteio. Deve ser cultivada em terra fértil.
SÃO-CARLOS
Nativa de região úmida, a grama-são-carlos (Axonopus compressus) é tolerante a baixas temperaturas, sendo recomendada para formação de gramado a pleno sol ou à meia-sombra. Necessita de irrigação periódica e solo fértil e bem preparado.
SANTO-AGOSTINHO
A grama-de-santo-agostinho (Stenotaphrum secundatum) também ocorre na forma variegada, com folhagem verde-amarelada. Seu crescimento é moderado, não sendo indicada para pisoteio e local sombreado, mas resiste à salinidade do litoral.
  • Para controle de pragas.
Em resposta ao ataque de diferentes pragas e, principalmente por serem imóveis, algumas plantas desenvolveram mecanismos de defesa bastante eficientes. Dentre eles, está a produção de substâncias repelentes letais ao invasor, como os alcalóides, ou que impedem que os insetos nocivos consigam agredi-las, como os óleos voláteis.
Segundo Marcos Roberto Furlan, engenheiro agrônomo e professor do curso de Agronomia da Faculdade Cantareira, para cada praga existe uma forma de combate específica usada pelas plantas repelentes, porém os que mais sofrem com a ação de repelência são os sugadores (pulgões e percevejos), além de besouros e borboletas.
O profissional ainda diz que uma curiosidade é o fato das essências das plantas repelentes, em muitos casos, também protegerem contra todos os herbívoros e até mesmo o ser humano. Esta é uma das razões pela qual as espécies alimentícias são mais suscetíveis às infestações, que, por serem palatáveis, foram selecionadas com baixo ou quase nenhum composto protetor.
Então, é correto afirmar que a principal característica das plantas repelentes é ser aromática, sendo que quase todos os condimentos podem ser considerados afugentadores de pragas, por exemplo, hortelã (Mentha arvensis), manjericão (Ocimum basilicum), orégano (Origanum vulgare), alho (Alliumsp), coentro (Coriandrum sativum), alecrim (Rosmarinus officinalis), pimenta (Capsicum sp), capim-limão (Cymbopogon citratus), citronela (Cymbopogon winterianus) e tomilho (Thymus vulgaris).
O engenheiro agrônomo ressalta que diversos insetos conseguem driblar essa barreira e acabam atacando as próprias inibidoras. "A minador-das-folhas agride o manjericão e há pulgões que são pestes de erva-doce (Foeniculum vulgare), cominho (Cuminum cyminum) e funcho (Foeniculum vulgare). De qualquer forma, essas espécies vegetais são bem menos acometidas do que as ornamentais", destaca sobre as plantas repelentes.
Para resguardar o jardim dos seres nocivos, basta cultivar essas verdadeiras guardiãs em meio aos canteiros, podendo ser tanto exemplares de condimentos como de aromáticas, por exemplo, cravo-de-defunto (Tagetes erecta), calêndula (Calendula officinalis), crisântemo (Dendranthema grandiflorum) e girassol (Helianthus sp). "A diversidade de plantas também atrapalha a comunicação entre as pragas", esclarece Furlan.
Mesmo em pequena quantidade, as plantas repelentes se mostram eficientes para afastar alguns "visitantes" indesejados, pois eles tentam evitá-las ou mesmo desviar dos locais onde elas se encontram. De acordo com o professor da Faculdade Cantareira, há trabalhos mostrando que extratos naturais contendo, principalmente, o óleo essencial, são eficazes.
a relação das plantas repelentes com os agentes polinizadores, como pássaros e abelhas, ainda é pouco conhecida.

ALECRIM
O alecrim (Rosmarinus officinalis) é um arbusto muito ramificado e bastante apreciado na culinária. Suas hastes são lenhosas e suas folhas são cilíndricas, pequenas e verdes na parte superior e esbranquiçadas no verso. Pode ser cultivado em canteiro ou vaso.
CRAVO-DE-DEFUNTO
Ideal para formar conjuntos muito vistosos em canteiros a pleno sol, o cravo-de-defunto (Tagetes erecta) aprecia terra fértil, com boa drenagem e irrigada periodicamente. Suas flores são pequenas e de coloração viva, aparecendo na Primavera-Verão.
CRISÂNTEMO
Originário a partir de hibridações de espécies nativa da China e do Japão, o crisântemo (Dendranthema grandiflorum) pode chegar a 1 m de altura. Suas flores apresentam inúmeras formas e cores, como amarela, vermelha, branca, rósea, lilás, entre outras.
GIRASSOL
Suas flores reunidas em capítulos amarelos com centro marrom-escuro ou amarelo podem chegar a 5 cm de diâmetro. O girassol (Helianthus laetiflorus) é apropriado para pleno sol e canteiros ricos em matéria orgânica.
HORTELÃ
As folhas da hortelã (Mentha arvensis) são oval-alongadas, serrilhadas nas bordas, verde-brilhantes e muito aromáticas. Por ser muito rústica, seu cultivo é simples, precisando de solo fértil e úmido, mas sem encharcamento. É resistente a geadas.
PIMENTA
Cultivada, sobretudo para uso na culinária, a pimenta (Capsicum sp) possui fruto picante de formato variado e coloração que vai do branco, verde e vermelho até marrom e preto. Gosta de locais a pleno sol ou meia-sombra e solo enriquecido com matéria orgânica.
  • Horta Doméstica
Uma horta exige atenção diária: nas regas, semeaduras, transplantes, controle do mato. Por isso, deve ficar num lugar de fácil acesso, de preferência o mais próximo possível à casa.
O que plantar, como e quando
Antes de começar com a realização de sua horta orgânica, é importante que se pense em algumas questões básicas, como:
Localização ideal e uso adequado
Ferramentas e equipamentos
Formas de reprodução das hortaliças
Critérios para a escolha das espécies e variedades
Como fazer a sementeira
Adubo orgânico
Rotação de sistemas de cultivo
Critérios para a associação de espécies
Aporte de água / Irrigação.
A escolha do local e seu uso adequado
Verduras e legumes exigem muito sol, se possível o dia inteiro. Por isso, os canteiros não devem ser atingidos pelas sombras das árvores. Outro ponto importante é a disponibilidade de água deve ser limpa e disponível em abundância.
Quanto ao terreno, deve ser preferencialmente plano e os canteiros devem estar dispostos no sentido norte-sul para que as plantas recebam a mesma quantidade de luz dos dois lados. Se o terreno for inclinado, deve-se posicionar a horta voltada para o norte, para permitir o melhor recebimento de luz, evitando-se assim os ventos frios da face sul.
Cabe lembrar que, em se tratando de hortas caseiras, geralmente não existe muita liberdade de escolha de local, pois se fica restrito aos limites do quintal. Neste caso, torna-se muito importante a utilização adequada dos espaços disponíveis e dos micros climas existentes. 
De um modo geral, podemos tomar como indicação que as hortaliças cultivadas para a produção de folhas (salsa, cebolinha, alface, coentro, etc.) toleram mesmo um severo sombreamento. Já as raízes (cenoura, beterraba, nabo, etc.), bulbos (alho, cebola, etc.) e frutos (tomate, vagem, quiabo, berinjela, etc.) exigem um bom nível de insolação.
O princípio é utilizar a época adequada para cultivar em cada região. É muito importante conhecermos os fatores climáticos do local, como a temperatura, umidade e a época das chuvas. Baseando-se nesses dados, poderemos determinar o tipo de cultura que deverá ser instalada, ou seja, aquela que melhor se adapta à região. Lembre-se sempre que o clima de uma região não pode ser mudado; dessa forma escolha a espécie que melhor se adapte ao local e à época do ano.
  • Plantas que limpam o ar e podem ser mantidas em ambientes internos, entretanto, algumas são tóxicas e não devem ser colocadas ao alcance de crianças ou animais.
Babosa ( medicinal)
Bromélia
Camedória elegante (palmeira)
Camedorea (palmeira)
Camedorea ( palmeira)
Dracena verde e branca, tricolor e verde e amarela.
Espada de São Jorge (folha).
Ficus (tóxica – látex)
Filodendro (folhas, caules e frutos).
Orquídea
Samambaia
Espécies como gérbera, babosa, crisântemo e lírio-da-paz possuem, em suas raízes, bactérias que transformam poluente como monóxido de carbono, formaldeído, benzeno e até fumaça de cigarro em nutrientes para a planta.
Fonte consultada:
www.oxford.net/~steve/sick.htm http://www.nybg.org/plants/factsheets/cleanair.html
  • Controle Natural de Pragas
Calêndula, cosmos, equinácea, papoila, e alfazema podem agir com preventivo para Lemas que detestam essas plantas. São seus predadores naturais besouros e passarinhos. As galinhas podem ser boa opção. A calêndula no jardim, libera um aroma sutil que afugenta certos tipos de formigas.
A alfavaca plantada ao redor da casa ou em vasos é um repelente natural para moscas e mosquitos.
O cravo de defunto algumas mudas plantadas nos canteiro livra as plantas dessas parasitas como os nematóides – (filo de vermes asquelmintos parasitas virtuais de todos os grupos vegetais e animais, e que se distinguem por possuir corpo delgado com forma cilíndrica quase perfeita).
Flores de alfazema – repelente natural de traças.
Hortelã e tomilho – espanta a lagarta da couve, planta ideal para hortas.
Caatinga de mulata – espanta insetos voadores, geralmente é usada em áreas infestadas.
Samambaia – Receita para ácaros, pulgões e cochonilhas (piolho de planta).
500g. de folhas frescas
100g. de folhas secas
1 litro de água – Ferver por meia hora, diluir em 10l água e aplicar sobre as plantas.
Urtiga – Receita para pulgões e lagartas
500g de folhas frescas
100g de folhas secas
1 litro de água – Infusão por 2 dias, diluir em 10l de água e pulverizar sobre as plantas.
Fumo – Receita para pulgões e cochonilhas.
10 cm de fumo de corda, deixar de molho por um dia em recipiente não metálico com tampa. Diluir em 10l de água e pulverizar sobre as plantas, não fazer isso em baixo do sol.
Devem ser plantadas nas bordas dos canteiros:
Para afastar formigas: hortelã (Mentha piperita), gerânio (Pelargonium spp.), calêndula (Calendula officinalis) e gergelim (Sesamum aricutale);
Combatem pulgões: gerânio (Pelargonium spp.), arruda (Ruta graveolens), cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.) ;
Tem efeito nematicida: cravo-de-defunto ou tagetes (Tagetes sp.).
Aprenda Mais
Nematóides: Vermes microscópicos que atacam as raízes das plantas, perfurando-as e introduzindo um líquido que causa sua tumoração, gangrenando-as, além de produzir a murcha das folhas, depois sua queda e, finalmente, a morte da planta. Se examinado as raízes das plantas atacadas, notam-se os nódulos engrossados, onde estão alojados os vermes.
Como agem os pulgões: Geralmente, localizam-se nas extremidades dos ramos mais tenros, onde se aglomeram, em grande quantidade, e sugam a seiva de folhas e flores. Estas vão ficando amarelas e sem vida. Além de sugarem a seiva, os pulgões também são transmissores de muitos vírus que infectam as plantas. Geralmente, esses insetos são transportados de uma planta para outra pelas formigas, que apreciam muito suas dejeções açucaradas.
  • Camomila
A camomila é uma planta versátil, com muitas qualidades. Ela pode ser utilizada no paisagismo, na formação de maciços e bordaduras, em grupos e conjuntos com outras plantas, assim como em vasinhos e jardineiras. Ela adiciona um ar alegre e campestre aos canteiros, quebrando a austeridade, com seu aspecto singelo e seu perfume delicado e doce. É erva indispensável na horta de medicinais e aromáticas. A camomila exerce papel repelente de insetos e ácaros e torna-se uma excelente companheira para outras plantas.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, enriquecido com matéria orgânica e irrigado a intervalos regulares. Aprecia o clima ameno e não tolera o calor excessivo. Devido à grande capacidade de propagação, pode tornar-se invasora em algumas situações. Multiplica-se por sementes postas a germinar em sementeiras ou diretamente no local definitivo, durante todo o ano. A colheita das flores inicia-se em 90 dias no verão ou 120 dias no inverno. 
Fonte consultada:
  •   Amarilis
A amarílis (Hippeastrum hybridum), também conhecida como açucena ou flor-da-imperatriz, é uma planta herbácea que se reproduz por meio da divisão de bulbos. Originária da América do Sul, pertencente à família das Amarilidáceas, produz flores no verão.
Possui flores cônicas, grandes, belíssimas e de coloração normalmente branca, rosa ou vermelha. Sua folhagem é também bastante ornamental.

Crescimento: Lento/Médio.
Luz: Necessita de boa luminosidade. Evitar o sol direto.
Floração: Floresce desde a Primavera até ao princípio do verão. Os bolbos forçados florescem no Inverno.
Temperatura: Amarílis é uma planta muito sensível ao frio, não suportando temperaturas abaixo de 5-6 Cº. Necessita de calor para a floração. Prefere temperaturas perto dos 20Cº.
Solos: Leves, frescos, arenosos, bem drenados e ricos em matéria orgânica.
Rega: Regar com moderação na altura da plantação até ao aparecimento da haste e das folhas. Aumentar a rega na altura da floração. 2 a 3 regas semanais devem ser suficientes. Parar de regar quando as folhas murcharem (período de repouso).
Adubação: Adubar com um fertilizante líquido para plantas de flor, de preferência rico em Ferro e Magnésio, a cada 10-15 dias, na altura da floração e do aparecimento das folhas. Adubar até que as folhas murchem por completo para que o bolbo possa acumular reservas para o período de repouso.
Floração: 2-3 meses após a plantação.
Período de Repouso: Neste período devem-se cortar as flores murchas e a haste floral. Continuar a regar e a adubar até as folhas murcharem para que acumule reservas. Manter a planta num lugar com muita luz. Cortar as folhas quando estas secarem por completo.
Trasplante: Transplantar para outro vaso ou floreira a cada 3-4 anos.
Pragas e doenças: Tripes, ácaros, cochonilhas, afídeos, caracóis, lesmas, botrytis.
Multiplicação: Semente ou por divisão a partir de bolbilhos. Pode-se também cortar o bolbo em gomos pequenos, plantá-los de seguida, no Outono, em areia ou vermiculite.
Utilização: Vasos, floreiras, canteiros e maciços.
Autor: André M. P. Vasconcelos (Engenheiro Agrônomo)
http://www.loja.jardicentro.pt/product_info.php?products_id=2539
  • Orquídea Terrestre - Arundina


Orquídea terrestre bastante rústica, a arundina, como também é chamada, se encaixa perfeitamente no estilo dos jardins tropicais e contemporâneos. Apresenta caule juncoso, formando grandes massas que crescem até uma altura de 2 m. As folhas são finas, estreitas, compridas e lanceoladas, com um comprimento de 9 a 19 cm e largura de 0,8 a 1,5 cm. As flores se formam no verão e apresentam uma tonalidade lilás rosada com o labelo púrpura. A orquídea-bambú pode ser utilizada como bordadura, renques, ou isolada no jardim, assim como em vasos e jardineiras, sozinha ou compondo com outras plantas.
  Esta espécie pode ser cultivada à meia-sombra ou a sol pleno, em solo rico em matéria orgânica. Quando plantada em vaso, a mistura recomendada é de 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico. Aprecia regas regulares sem encharcar o substrato, devendo ser irrigada cada vez que o substrato secar na superfície. Floresce mais intensamente em regiões de clima tropical e equatorial. Não tolera geada. Multiplica-se pela divisão das touceiras ou por estacas-ponteiro obtidas das brotações laterais das hastes.
http://www.jardineiro.net/br/banco/arundina_bambusifolia.php